Resenha - O vendedor de sonhos

O livro conta história de um homem maltrapilho que tenta fazer com que uma garota não se suicide. Um completo ninguém, porém com uma sabedoria inigualável, começa a possuir vários seguidores para vender sonhos no mundo onde as pessoas não sabem mais o que é sonhar.

Na tentativa de revolucionar o mundo com suas ideias incomuns acaba também ganhando vários inimigos... E deixa uma dúvida, seria ele um sábio ou o mais louco dos seres? O livro aborda também um pouco de religião, por ter um caráter doutrinário, que aumenta a crença de muitos religiosos.

É um romance muito engraçado, triste e que me fez pensar muito. Quando eu imaginei que ia dar risadas com um bêbado mulherengo?  A nossa vida muda muito depois de ler este livro. Uma mudança que acontece aos poucos internamente, nos deixa mais leves, mais entendidos do que acontece ao nosso redor e nem percebemos.  

Chamou-me bastante atenção quando o vendedor de sonhos sai proclamando aos quatro ventos que a sociedade moderna se converteu em um hospício global. O que se olharmos do ponto de vista dele, não deixa de ser.

O livro é de auto-ajuda  e geralmente, as pessoas ficam meio que com um pé atrás quando se trata do mesmo; Mas quando um romance consegue ser bem mais reflexivo, ele age em nós e nos faz refletir sobre nós de maneira mais eficiente do que os outros.

“O pior esperto não é o que engana os outros, mas o que engana a si próprio” (trecho do livro, O vendedor de sonhos de Augusto Cury).